História da Assembleia de Deus do Pinhão

 

 

Mais de 40 Anos de História, Servindo a Deus e ao Próximo no Alto Douro

 

Apesar desta data (27 de Abril de 1969) ser uma referência importante, é evidente que o trabalho Evangélico já tinha dado os seus passos no Alto Douro, até à sua implantação efectiva com a assistência regular dos Servos do Senhor que até aqui se deslocavam desde praticamente o inicio da década de 60 (196\2) vindo de locais distantes, tendo em conta que as vias de comunicação e os meios de transporte, eram diferentes dos de hoje. O começo da "Obra Missionária" e a vinda do 1º Servo de Deus para Trás-os-Montes e Alto Douro (enviado pela Igreja do Porto, que ainda hoje é o nosso apoio e sustento), deve-se a uma conjugação de famílias crentes de Lisboa e Porto, isto ainda na 2ª metade da década de 50 (1956/57). Referência ainda, para 2 factos que considero importante e que me parece que foram o "pilar" para o "arranque" e implantação efectiva no Alto Douro; 1º - A realização do 1º Culto de Baptismos no Rio Douro (no lugar das Bateiras) em 12 de Julho de 1964 ás 14horas, 15 candidatos, a saber, 3 de Mirandela, 2 de Vila Real, 2 da Ferraria, 6 de Ervedosa do Douro e 1 de São João da Pesqueira; o 2º foi originado pelo 1º em que uma família residente no Pinhão que se convertera no Porto (em 1950) e cito as palavras da Irmã Branquinha: "E clamamos ao Senhor para que envia-se um obreiro ao Pinhão. Foi então que ouvi que haveria Baptismos Evangélicos no Rio Douro, no lugar das Bateiras, e fui assistir. Este acontecimento pôs-me em contacto com o pioneiro da Assembleia de Deus no Alto Douro, Pr. António Dias Gonçalves. Daquela data em diante oferecemos a nossa casa para serviço do Senhor, e lá nos congregamos..."

Porque não existe presente sem passado e isso faz a História, deixo a seguir o nome daqueles que de uma forma directa, foram esforçados, para que hoje a "Obra Missionária" apesar de todas as vicissitudes, continue até que "ELE Venha".

Pastores que deram assistência no Alto Douro, antes da chegada do 1º Pastor a residir no Pinhão (27 de Abril de 1969).

- António Dias Gonçalves, (Mirandela 1960)

- Artur André da Rocha (Vila Real 1965)

- Ernesto Pratas Gonçalves (Mirandela 1966)

Pastores que se fixaram, a partir de 27 de Abril de 1969, na zona central do Alto Douro, também conhecida como, "Berço do Vinho do Porto", "Coração do Douro", e hoje, e desde 2001 como "Património Mundial da Humanidade".

1º - Albino de Sousa Almeida - (1969-1975)

2º - Eugénio José da Ponte - (1975-1978)

3º - Isidro Mendes (Pastor Interino e residente em Vila Real) - (1978-1980)

4º - António Oliveira Dâmaso - (1980-1985)

5º - Lilio Pereira Cavadinha - (1985-1991)

6º - Feliciano Lucero Gutiérrez - (1991-1999)

7º - Carlos Fortunato Francisco - (1999-2004)

8º - Nemésio Lucero (Pastor Interino) - (2004-2005)

9º - José Carlos Oliveira - (2005-2008)

10º - António Nobre de Melo (Pastor Interino e residente em Lamego) – (Nov. 2008 a Fev. 2009)

11º - Daniel e Paula Aurélio (actualmente desde Fevereiro 2009)

 

Actualmente, são 4 as congregações que compõem esta área Missionária, Pinhão (1964), Ervedosa do Douro (1964), São João da Pesqueira (1962) e Vila Nova de Foz Côa (2004), no entanto até 2004 os cultos eram realizados na Aldeia de Santo Amaro desde 1985, passando em 2004 para a sede concelho, Vila nova de Foz Côa. Este campo missionário abrange 3 concelhos e 3 distritos; (Alijó - Vila Real; São João da Pesqueira - Viseu e Vila Nova de Foz Côa - Guarda), entre outros lugares em que se presta Assistência Espiritual. Com isto queremos só trazer à memoria, estes e outros que anónimos e na impossibilidade de a todos os referenciar e não correndo o risco de esquecer alguém, no entanto são bem conhecidos do Senhor da Obra, que tem escritos os seus nomes no "Livro da Vida", para receberem o respectivo e merecido "Galardão". "Porque quem despreza o dia das coisas pequenas?" (Zc 4:10)

Sem mais, termino dizendo: EBENÉZER "Até aqui nos ajudou o SENHOR" (I Sm. 7:12). Na certeza de que ELE é o nosso ajudador, sem O qual nada podemos fazer!

 

Texto do Pr. Carlos Fortunato Francisco

(actualizada por Miguel Dias)