A nossa fraqueza é mais forte que a nossa força

 

 

Presos! Vivemos constantemente presos a vícios, costumes, hábitos, actos! Tentamos deixar o que nos aprisiona, mas quanto mais tentamos maior é a frustração, maior é o cansaço e tendencialmente caímos no erro que pretendemos deixar. Não será esta a vida de um alcoólico? Não será esta a vida de um tóxico-dependente? Não será esta a vida de um viciado em jogo? Não será esta a vida de qualquer um de nós em uma outra parte da vida?

 

Quantos de nós não são escravos da sua própria personalidade? Não será mais difícil encontrar a liberdade na nossa personalidade do que encontrar a liberdade para um viciado?

Sinceramente não sabemos a resposta, porque cada um dos vícios (ainda que piores ou melhores à vista da sociedade) são representativos da nossa personalidade, porque é o que fazemos que demonstra o que somos.

 

Existirá esperança para vencer a nossa própria fraqueza quando a nossa fraqueza é mais forte que a nossa força?

Se não formos sinceros connosco próprios, não! Não porque temos a tendência de não vermos a nossa fraqueza, de não nos acharmos assim tão maus. Se assim for não seremos livres, porque não nos consideramos escravos.

 

Existirá esperança para vencer a nossa própria fraqueza quando a nossa fraqueza é mais forte que a nossa força?

Se formos sinceros connosco próprios, sim! Sim, porque veremos a nossa fraqueza e não nos acharmos assim tão bons. Ao encontrarmos a verdade sobre nós próprios encontramos a verdade de um ser fraco; um ser fraco que carece de ajuda; um ser fraco que procura a ajuda e este é o primeiro passo para se ser livre.

 

 Daniel Aurélio